Dados Gerais Santana do Araguaia PA
LOCALIZAÇÃO
O Município de Santana do Araguaia pertence
à Mesorregião Sudeste Paraense e à Microrregião Conceição do Araguaia.
A sede municipal apresenta as seguintes coordenadas geográficas: 09o
20’05”S e 50o 20’45”W Gr.
LIMITES
Ao Norte Santa Maria das Barreiras
A Leste Estado do Tocantins
Ao Sul Estado do Mato Grosso
A Oeste São Félix do Xingu e Ourilândia do Norte
SOLOS
Predominam, no Município, o Podzólico vermelho-amarelo distrófico textura
ocenoza/média, média/argilosa e argilosa, podzólico vermelho-amarelo
eutrófico textura argilosa, latossolo vermelho-amarelo distrófico plíntio
textura média e plintossolo distrófico em associação: solos litolicos
distrófico textura indiscriminada, podzólico vermelho-amarelo distrófico
textura argilosa e cambissolo álico, em associações; glei pouco úmido
distrófico textura argilosa, aluvial distrófico textura média e
plintossolo distrófico textura média, em associações; plintossolo
distrófico textura média latossolo vermelho-amarelo plintico textura
média, em associação.
VEGETAÇÃO
A cobertura do Município de Santana do Araguaia compõe-se, principalmente
por uma tipologia de transição Floresta/Cerrado, onde predomina a Floresta
Aberta Mista tipo (cocal).
Os Campos Cerrados apresentam a gama completa do tipo Savana, incluindo o
Cerradão, o Campo Cerrado e os Parques (que são campos com arbustos
isolados).
A Floresta Densa Equatorial aparece, em maior escala, em trechos isolados.
As matas ciliares acompanham as margens dos rios e igarapés, ocupando as
áreas com maior teor de umidade dos terraços ribeirinhos.
A presença de projetos agropecuários propiciou a substituição de grandes
tratos de vegetação nativa por pastagens artificiais. Onde os cultivos
foram abandonados, ressurge a capoeira ou Floresta Secundária.
PATRIMÔNIO NATURAL
A alteração da cobertura vegetal natural, observada em imagens LANDSAT-TM,
do ano de 1986, era de 19.21%. Deve-se alertar que o incremento na
velocidade do desmatamento no sudoeste do Pará, ocorreu, com maior
intensidade, nos últimos três anos. Os acidentes geográficos mais
importantes, ecologicamente, são o rio Araguaia e as bacias do rio Campo
Alegre e Ribeirão Santana, assim como são importantes as serras do Matão e
Gradaús.
GRAFIA
A variação dos níveis altimétricos, observados no Município, é bastante
intensa e variada, com valores máximos em torno de 700 metros em Serra do
Matão, na porção centro-oeste de seu território, e as cotas de menores
valores, nas proximidades do rio Araguaia, a nordeste do município, com
relevos próximos de 145 metros.
A sede municipal encontra-se a uma cota de 182 metros acima do nível do
mar.
GEOLOGIA E RELEVO
A estrutura deste Município apresenta predominância de rochas de idade
Pré-Cambriana, representada pelo Complexo Xingu de natureza
granito-gnaissico-migmático; Grupo Serra de Inajá de natureza
vulco-sedimentar (formação ferrífera, quartzito, mármores e
metaultramatitos); Super Grupo Uatumã com seus representantes vulcânicos,
Formação Iriri (dacitos, riolitos, riodacitos) e plutônicos, Suite
Intrusiva rio Dourado granitos, granórfiros e rapakivi granitos); Formação
Gorotire, de natureza permanente sedimentar (arenitos ortoquartzitos,
conglomerados e grauvacas); e a suite intrusiva Redenção, com granitos,
graníferos e granitos rapakivi. A seqüência estratigráfica se completa,
com a sedimentação quaternária recente e Subatual. De conformidade com a
estruturação geológica, suas formas de relevo são também diversificadas,
inseridas nas unidades morfoestruturais, Planalto Dissecado do Sul do
Pará, Depressão periférica do Sul do Pará e Depressão do Araguaia,
caracterizadas por apresentarem superfícies pediplanadas sobre rochas
pré-cambrianas, relevo residuais (inselbers) de aplainado, limitados
por escarpas erosivas, tabuleiros com aprofundamento das drenagens, e
relevos de formas convexas.
HIDROGRAFIA
A principal bacia hidrográfica é o rio Araguaia que faz limite natural, a
leste, com o Estado do Tocantins. Seus afluentes, que se encontram no
interior do município, localizam-se pela margem esquerda e da montante
para jusante são: ribeirão Santana, ribeirão Jabuti; rio Campo Alegre;
onde o seu afluente, ribeirão do Acampamento, banha a sede municipal; rio
Taquari, ribeirão Sucuapará e o rio Preto que limita ao norte com Santa
Maria das Barreiras. Outros rios, ribeirões e córregos, aparecem no
interior do Município como: rio Cristalino, afluente da margem esquerda do
Campo Alegre, ribeirão das Antas, dos Porcos, Jacaré, Córrego da Gruta
Seca, da Serra de Cima, do Sobradinho, etc.
CLIMA
Inserindo-se na categoria de equatorial super-úmido, tipo Ami, na
classificação de Köppen, o clima encontra-se na faixa de transição para
AW. Possui temperatura média anual de 26.2o C, com a média máxima, em
torno de 32.0o C e, mínima, 20.4o C. O índice pluviométrico anual está em
torno de 2.000 mm, sendo que o período chuvoso ocorre notadamente, de
novembro a maio, enquanto de junho a outubro é o período mais seco. É
elevada a umidade relativa, apresentando oscilações entre a estação mais
chuvosa e a mais seca, sendo que a média real é de 77%.
CULTURA
Na sede do Município de Santana do Araguaia, é realizada a festividade de
São Francisco de Assis, considerado o padroeiro da cidade, no período de
1o a 3 de agosto. Nessa ocasião, são realizadas procissões, missas,
batizados e casamentos. No distrito de Barreiras de Campos, acontece, no
mês de dezembro, a festividades em homenagem a Nossa Senhora Aparecida,
quando são realizadas missas, procissão e arraial.
A quadra junina e as tradicionais festas na roça com exibições de
quadrilhas são as únicas manifestações da cultura popular do local.
Artesanalmente, são produzidos potes e vasos, a partir do aproveitamento
da argila.
Casa da Cultura, Biblioteca Pública Municipal e Centro de Convenções
constituem os equipamentos culturais existentes em Santana do Araguaia.
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