A historia de Jaú
começa no momento em que os bandeirantes
navegavam pelo rio Tietê e decidiram parar para
pescar na foz de um ribeirão. Lá fisgaram um
grande peixe chamado jaú. O local, desde então,
ficou conhecido como Barra do Ribeirão do Jaú.
Ainda prosseguindo a
viagem de volta a Jahú, o Capitão José Ribeiro
de Camargo, conta ao Tenente Lourenço de Almeida
Prado sobre a fundação do Jahú. Que eles,
moradores da região de Jahú, na época
pertencentes à Freguesia de Nossa Senhora de
Brotas, dela distavam de 9 a 10 léguas,
dependendo do morador, havia necessidade de
dirigir-se a freguesia com certa freqüência,
pois havia os batizados, casamentos e os
registros de terra, ou seja, os registros
paroquiais.
Um pouco mais tarde,
em 15 de agosto de 1853, alguns moradores da
região decidiram organizar uma comissão para
tratar da fundação do povoado.
Os habitantes já eram
em número razoável, o que comportaria a criação
de um patrimônio (Curato), onde se construiria
uma Igreja, cemitério e alguns lotes urbanos
para residência e comércio. Isto foi no segundo
semestre de 1.851. A idéia da criação do
Patrimônio foi bem aceita por todos. Então, foi
criada uma comissão para este fim, composta dos
seguintes cidadãos: Tenente Manoel Joaquim
Lopes, Francisco Gomes Botão, Bento Manoel de
Moraes Navarro, Lúcio de Arruda Leme e ele,
Capitão José Ribeiro de Camargo (os fundadores);
as reuniões realizavam-se na casa de Lúcio de
Arruda Leme, onde eram tratados os seguintes
assuntos: 1°) localização do Patrimônio; 2°)
denominação do mesmo; 3°) doação de área
escolhida ao Bispado; 4°) escolha da Padroeira
ou Padroeiro; 5°) derrubada da mata e
arruamento.
Depois de vários
estudos ficou decidido que seria erguido um
povoado na área de 40 alqueires, doados em
partes iguais por Francisco Gomes Botão e
tenente Manoel Joaquim Lopes.
Quanto à denominação
do Patrimônio, não houve discussão, pois a
região já era conhecida como Jahú, em virtude do
rio que banha a região, porque na sua
desembocadura no rio Tietê, era encontrado com
fartura o peixe 'jaú', razão pela qual o rio foi
denominado de rio Jaú. A escolha foi por
unanimidade.
A padroeira escolhida
foi Nossa Senhora do Patrocínio por sugestão de
Bento Manoel de Moraes Navarro.
Já com a área
localizada, a comissão convocou um mutirão e
procedeu a derrubada da mata e queima da mesma,
abrindo primeiramente duas clareiras na mata, a
primeira destinada à construção da Igreja e do
Largo da Matriz, e a segunda destinada ao
Cemitério (terreno onde se encontra o Grupo
Escolar Major Prado).
Formação
Administrativa
Freguesia criada com a
denominação de Jaú (Jahú), pela Lei Provincial
n.º 11, de 24-03-1859, subordinado ao município
de Brotas.
Elevado à categoria de
vila com a denominação de Jaú, pela Lei
Provincial n.º 60, de 23-04-1866, desmembrado do
município de Brotas. Sede na antiga Vila de Jaú.
Constituído do distrito Sede. Instalado em
06-02-1889.
Pela Lei Estadual n.º
459, de 26-11-1896, é criado o distrito de Barra
Bonita e anexado ao município de Jaú.
Em divisão
administrativa referente ao ano de 1911, o
município é constituído de 3 distritos: Jaú
(Jahú), Barra Bonita e Bica de Pedra.
Pela Lei Estadual n.º
1.338, de 14-12-1912, desmembra do município de
Jaú o distrito de Barra Bonita. Elevado à
categoria de município.
Pela Lei Estadual n.º
1.383, de 11-09-1913, desmembra do município de
Jaú o distrito de Bica de Pedra. Elevado à
categoria de município.
Nos quadros de
apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920, o
município é constituído do distrito sede.
Pela Lei Estadual n.º
2.297, de 13-11-1928, é criado o distrito de
Potunduva é anexado ao município de Jaú.
Em divisão
administrativa referente ao ano de 1933, o
município é constituído de 2 distritos: Jaú e
Potunduva.
Em divisão territorial
datada de 1-VII-1960, o município permanece
constituído de 2 distritos: Jaú e Potunduva.
Assim permanecendo em
divisão territorial datada de 2009.
Referencias:
Prefeitura
IBGE
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