Rios e Cidades da
geografia do Estado do Pará
Rios do Pará
Apeú ( Apeú é uma Vila Distrital da cidade de
Castanhal, no estado do
Pará. Mais conhecida como Vida do Apeú, e reconhecida pelos
correios como um simples bairro distante, esse lugar cresce aos poucos
por sua localização e acesso turístico.
Apeú
significa em tupí, o caminho das águas de ouro,ou seja, das flores
amarelas em abundância pelo rio, expressão essa, que os índios, usavam
para orientar os colonizadores.
Rio Pitinga ( O rio Pitinga é um rio do Estado brasileiro do Pará,
afluente do rio Jamundá
Serra Pelada.
O estado do Pará está divido
geograficamente em microrregiões, segundo critérios elaborados pela
IBGE:
Imigrantes
Portugueses
A presença dos portugueses no estado, deu-se no
século XVII. Em Janeiro de 1616, o capitão
português, Francisco Caldeira Castelo Branco iniciou
a ocupação da terra, fundando o Forte do Presépio,
núcleo da futura capital paraense.
A fixação portuguesa foi efetivada com as missões
religiosas e as bandeiras, que ligavam o Forte do
Presépio a São Luís do Maranhão, por terra e subiram
o Rio Amazonas. Os portugueses foram os primeiros a
chegar no Pará, Deixando contribuições que vão desde
a culinária à arquitetura.
Japoneses
Os primeiros imigrantes japoneses que se destinaram
a Amazônia saíram do Porto de Kobe, no Japão, no dia
24 de julho de 1926, e só chegaram ao município de
Tomé-Açu, no dia 22 de setembro do mesmo ano, com
paradas no Rio de Janeiro e Belém.
Os japoneses foram responsáveis pela introdução de
culturas como a juta e a pimenta-do-reino na década
de 1930; de mamão hawai e do melão na década de
1970. A terceira maior colônia japonesa no Brasil
está no Pará, com cerca de 13 mil habitantes,
perdendo apenas para os estados de São Paulo e
Paraná.
Eles vivem principalmente nos municípios de
Tomé-Açu, Santa Izabel do Pará e Castanhal.[carece
de fontes] Sabendo-se que Tomé-Açu foi o primeiro
local do Norte do país a receber imigrantes
japoneses, por volta de 1929.
Italianos
Os imigrantes italianos que vieram para o Pará são
predominantemente da região Sul da Itália,
originários da Calábria, Campania e Basilicata. Eram
todos colonos, mas aqui se dedicaram ao comércio. O
primeiro comércio italiano de que se tem notícia é
de 1888 que ficava em Santarém.
Eles fincaram raízes familiares em Belém, Breves,
Abaetetuba, Óbidos, Oriximiná, Santarém e Alenquer.
A presença na região oeste do Pará era tão
acentuada, que havia uma representação do consulado
da Itália em Óbidos, considerada a cidade mais
italiana do Estado. O consulado ficava em Recife,
Pernambuco.
Em Belém, os italianos se dividiram entre a
atividade comercial e os pequenos serviços. Ao mesmo
tempo em que trabalharam, foram importantes no
início do processo de industrialização da capital
(1895). Segundo o censo de 1920, existia no Pará
cerca de mil italianos. Ao final da Segunda Guerra,
registrou-se um refluxo causado pela perseguição a
alemães, japoneses e italianos. Os italianos, assim
como os franceses, não permaneceram em território
paraense.
Libaneses
A emigração dos libaneses para o Pará se deu na
metade do século XIX, na época do Ciclo da Borracha
e até 1914 desembarcaram em Belém entre 15 mil e 25
mil imigrantes sírios-libaneses, dois quais um terço
foram para o Acre. No Pará, além da capital
paraense, o libaneses se deslocaram para os
municípios de Cametá, Marabá, Altamira, Breves,
(Pará), Monte Alegre, Alenquer, Santarém, Óbidos,
Soure, Maracanã, Abaetetuba, entre outros.
Franceses
Os primeiros imigrantes franceses chegaram ao Brasil
na segunda metade do século XIX, dirigiram-se para a
colônia de Benevides, na região metropolitana de
Belém do Pará. Os franceses foram atraídos para a
região, por causa do Ciclo da Borracha, acabaram se
instalando em Belém, tornando-a conhecida como Paris
N'América.
Maranhenses
São os maiores migrantes nacionais no Estado do
Pará.Por ser vizinho do Estado do Pará, os
maranhenses vão em busca de melhores condições
materiais.A população de Belém, sul e sudeste do
Pará é formada basicamente por imigrantes
maranhenses.
O Maranhão e o Pará tem uma longa história de
ligação que começou desde a criação dos Estados do
Grão-Pará e Maranhão. A parte cultural também há uma
reciprocidade entre os dois estados.
Inclusive a origem do carimbó (dança de negros) é do
Maranhão que com o processo de aculturação tomou a
forma paraense. A lambada paraense da década de 1970
também influenciou o maranhão. A parte da religião
umbandista também há uma cumplicidade entre os dois
estados.O hino do Círio de Nazaré foi composto por
um poeta maranhense chamado Euclides Farias.
Exportações do Pará - (2012)
Economia do Pará
A economia se baseia no extrativismo mineral (ferro,
bauxita, manganês, calcário, ouro, estanho), vegetal
(madeira), na agricultura, pecuária, indústria e no
turismo.
A mineração é atividade preponderante na região
sudeste do estado, sendo Parauapebas a principal
cidade que a isso se dedica. As atividades agrícolas
são mais intensas na região nordeste do estado, onde
destaca-se o município de Castanhal; a agricultura
também se faz presente, desde a década de 1960, ao
longo da malfadada Rodovia Transamazônica (BR-230).
O Pará é o maior produtor de pimenta do reino do
Brasil e está entre os primeiros na produção de coco
da Bahia e banana. São Félix do Xingu é o município
com maior produção de banana do país. A pecuária é
mais presente no sudeste do estado, que possui um
rebanho calculado em mais de 14 milhões de cabeças
de bovinos.
A indústria do estado concentra-se mais na região
metropolitana de Belém, com os distritos industriais
de Icoaraci e Ananindeua, e também vem se
consolidando em municípios como Barcarena e Marabá
através de investimentos na vesticalização dos
minérios extraídos, como bauxita e ferro, que ao
serem beneficiados, agregam valor ao se
transformarem em alumínio e aço no próprio Estado.
Pela característica natural da região, destacam-se
também como fortes ramos da economia as indústrias
madeireira e moveleira, tendo um polo moveleiro
instalado no município de Paragominas.
O extrativismo mineral vem desenvolvendo uma
indústria metalúrgica cada vez mais significativa.
No município de Barcarena é beneficiada boa parte da
bauxita extraída no município de Paragominas e na
região do Tapajós em Oriximiná.
No momento Barcarena é um grande produtor de
alumínio, e sedia uma das maiores fábricas desse
produto no mundo, boa parte dele é exportado o que
contribui para o município abrigar também a
principal atividade portuária do Pará, no distrito
de Vila do Conde. Ao longo da Estrada de Ferro
Carajás, que vai da região sudeste do Pará até São
Luís do Maranhão, é possível atestar a presença
crescente de siderúrgicas. O governo federal
implementou em Marabá um pólo siderúrgico e
metalúrgico, além das companhias já presentes na
cidade.
O polo siderúrgico de Marabá utilizava intensamente
o carvão vegetal para aquecer os fornos que produzem
o ferro gusa, contribuindo assim, para a devastação
mais rápida das florestas nativas da região, mas
recentemente este cenário vem mudando, as indústrias
estão investindo no reflorestamento de áreas
devastadas e na produção de carvão do coco da
palmeira Babaçu, que não devasta áreas da floresta
nativa porque consiste somente na queima do coco e
não do coqueiro, este é produzido principalmente no
município de Bom Jesus do Tocantins.
Nos últimos anos, com a expansão da cultura da soja
por todo o território nacional, e também pela falta
de áreas livres a se expandir nas regiões sul,
sudeste e até mesmo no centro-oeste (nas quais a
soja se faz mais presente), as regiões sudeste e
sudoeste do Pará tornaram-se uma nova área para essa
atividade agrícola. Pela rodovia Santarém-Cuiabá
(BR-163) é escoada boa parte da produção sojeira do
Mato Grosso, que segue até o porto de Santarém,
aquecendo a economia da cidade tanto pela exportação
do grão como pela franca expansão de seu plantio: a
produção local já representa 5% do total de grãos
exportados.
A pauta de exportação do Pará, no ano de 2012, foi
baseada em minério de ferro (59,46%), óxido de
alumínio (8,19%), minério de cobre (6,06%), alumínio
bruto (5,09%) e bovinos (3,60%)30 .
Saúde
De acordo com dados de 2009, fornecidos pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
existiam, no estado, 2 742 estabelecimentos
hospitalares, com 13 720 leitos.31 Destes
estabelecimentos hospitalares, 2 057 eram públicos,
sendo 1 932 de caráter municipais, 54 de caráter
estadual e 71 de caráter federal.31 685
estabelecimentos eram privados, sendo 631 com fins
lucrativos e 54 sem fins lucrativos.
271 unidades de saúde eram especializadas, com
internação total, e 2 312 unidades eram providas de
atendimento ambulatorial.31 No mesmo ano,
registrou-se que apenas 47,03% da população paraense
tinha acesso à rede de água, enquanto 57,8% tinha
acesso à rede de esgoto sanitário.32 Ainda em 2009,
foi verificado que o estado tinha um total de 552,5
leitos hospitalares por habitante e, em 2005,
registrou-se 7,1 médicos para cada grupo de 10 mil
habitantes.
Uma pesquisa promovida pelo IBGE em 2008 revelou que
71,2% da população do estado avalia sua saúde como
boa ou muito boa; 61,7% da população realiza
consulta médica periodicamente; 30,6% dos habitantes
consultam o dentista regularmente e 8,7% da
população esteve internado em leito hospitalar nos
últimos doze meses.33 Os dados da pesquisa afirmaram
ainda que 23,9% dos habitantes declararam ter alguma
doença crônica e apenas 13,7% possuíam plano de
saúde. Menos da metade dos domicílios particulares
no Pará são cadastrados no programa Unidade de Saúde
da Família: 47,4 destes%.
Tratando da saúde feminina, 23,7% das mulheres
residentes no estado com mais de 40 anos fizeram
exame clínico das mamas nos últimos doze meses;
32,8% das mulheres entre 50 e 69 anos fizeram exame
de mamografia nos últimos dois anos; e 79,1% das
mulheres entre 25 e 59 anos fizeram exame preventivo
para câncer do colo do útero nos últimos três anos.
Educação
Resultados no ENEM
Ano Português Redação 2006
Média 33,13 (19º)
36,90 49,78 (17º)
52,08
200735
Média 46,02 (19º)
51,52 54,97 (15º)
55,99
200836
Média 36,90 (17º)
41,69 59,20 (8º)
59,35
O Pará possui várias instituições educacionais,
sendo as mais renomadas localizadas principalmente
na Região Metropolitana de Belém e em outras cidades
de médio porte. A educação do estado é tida como a
vigésima sexta melhor do país, comparada à dos
demais estados brasileiros. No fator "educação", do
Índice de Desenvolvimento Humano de 2010, o estado
obteve um patamar de 0,528, ficando à frente apenas
da educação de Alagoas em âmbito nacional.
Sobre a questão do analfabetismo, a lista de estados
brasileiros por taxa de analfabetismo mostra o Pará
com a 16ª menor taxa, com 11,23% de sua população
considerada analfabeta.38 Houve superação na taxa de
analfabetismo paraense. Em 2001, o mesmo ocupava a
18ª colocação no mesmo quesito, com 28,5% de sua
população tida como analfabeta.
O estado possui a quarta maior porcentagem, entre os
estados brasileiros, de pessoas entre 7 e 14 anos de
idade que não frequentam unidades escolares. Os
dados do censo demográfico de 2010, realizado pelo
IBGE, revelam que 5% dos habitantes do Pará nesta
faixa etária encontram-se nesta situação, deixando-o
apenas à frente de Roraima, Acre e Amazonas.Entre a
população na faixa etária de 15 a 17 anos de idade,
o índice era ainda maior: 18,5% destes não
frequentam unidades de ensino, de acordo com o censo
de 2010.
Isso colocou o Pará na 18ª posição nacional, no
ranking que abrangeu todas as 27 divisões
administrativas do Brasil. Apenas os estados de Mato
Grosso, Espírito Santo, Alagoas, Paraná, Amazonas,
Rondônia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Acre
estão em situação semelhante ou pior.41 A população
paraense em idade escolar alcançava 2 255 030
habitantes em 2010, um total de 29,7%.
Em 2011, no Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica (IDEB), o estado obteve nota de 4,2 nos anos
íniciais do ensino fundamental, 3,7 nos anos finais
do ensino fundamental, e 2,8 no 3º ano do ensino
médio.43 O patamar atingido pelo estado foi um dos
mais baixos do país, principalmente no ensino médio.
Os municípios do estado que atingiram as melhores
colocações na rede pública de ensino, nos anos
iniciais do ensino fundamental foram: Dom Eliseu
(5,2); Ourilândia do Norte (5,2); Ulianópolis (5,1);
Parauapebas (4,9) e Paragominas e Santarém (4,7).
Nos anos finais do ensino fundamental, na rede
pública de ensino, os municípios que alcançaram as
melhores posições foram: Bannach (4,7); Altamira
(4,4); Parauapebas (4,4); Novo Progresso (4,2) e
Belterra, Uruará e Santarém Novo (4,1). Nos anos
iniciais do ensino fundamental, Santa Maria das
Barreiras foi o município com a pior avaliação
educacional, segundo o IDEB, atingindo 2,8 pontos.
Nos anos finais do ensino médio, o município que
alcançou o pior desempenho foi Afuá, também com 2,8
pontos.
Em números absolutos, o estado possuía 246 184
pessoas com nível superior completo em 2010, um
percentual de 4,06%, um dos mais baixos índices do
país, superando apenas o Maranhão. Há demasiadas
instituições de ensino superior no estado. Seis
delas são de caráter público: Universidade Federal
do Pará (UFPA), Universidade Federal do Oeste do
Pará (UFOPA), Universidade Federal do Sul e Sudeste
do Pará (UNIFESSPA), Universidade Federal Rural da
Amazônia (UFRA), Universidade do Estado do Pará
(UEPA) e Instituto Federal do Pará (IFPA).44 Entre
as principais instituições de ensino superior no
Pará, de caráter privado, destacam-se a Universidade
da Amazônia (UNAMA), o Centro Universitário do Pará
(CESUPA), a Faculdade Integrada Brasil Amazônia
(FIBRA), o Instituto Luterano de Ensino Superior de
Santarém, o Centro de Ensino Superior do Pará e as
Faculdades Integradas do Tapajós (FIT).45
Transporte
Por sua localização geográfica na Amazônia, assim
como sua maior aproximação com os estados do
Nordeste, o Pará possui um meio de transporte
predominantemente hidroviário e rodoviário. A parte
leste do estado, desde a região de Carajás até a
capital estadual, Belém, está mais sujeita tanto ao
transporte hidroviário quanto ao rodoviário, com
destaque para a Rodovia Belém-Brasília, principal
meio de transporte daquela região.
Culinária
A Culinária paraense possui grande influência
indígena. Os elementos encontrados na região, formam
a base de seus pratos, o que deixa os gourmets
maravilhados pela alquimia utilizada na produção
destes pratos exóticos. Os nomes dos pratos são tão
exóticos quanto seu sabor, já que são de origem
indígena.
Outros pratos típicos da região são:
Camusquim
Caruru paraense
Chibé
Cuscuz
Tapioca
Pato no tucupi
Tacacá
Maniçoba
Peixe moqueado
Pirarucu de sol
Pupunha cozida
Sopa de aviú
Arroz paraense
O Pará apresenta mais de uma centena de espécies
comestíveis, são as denominadas frutas regionais, e
em muitas vezes apresentando um exótico sabor para
as suas sobremesas.
Algumas das frutas
nativas paraenses: |
Açaí
Bacuri
Cupuaçu
Graviola
Pupunha
Taperebá
Castanha-do-pará
Muruci
Piquiá
Tucumã
Bacaba
Camu-camu
Uxi
Ingá
Sapotilha
Abricó-do-pará
Abiu
Ajiru
Anajá
Mari
Camapu
Biribá
Jutaí |
Referencia:
Wikipedia
Ache Tudo e Região
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