Feijão é um nome comum para uma grande variedade de
sementes de plantas de alguns gêneros da família
Fabaceae (anteriormente, Leguminosae).
O seu cultivo é bastante antigo. Há referências a ele na
Grécia antiga e no Império romano, onde feijões eram
utilizados para votar (um feijão branco significava sim,
e um feijão preto significava não).
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Faboideae
Género: Phaseolus
Espécie: P. vulgaris
Nome binomial
Phaseolus vulgaris
L. |
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O prato "feijão com arroz" (ou "arroz-e-feijão") é um
dos mais típicos dos lares brasileiros, acompanhado com
alguma "mistura" (nome comum no estado de São Paulo para
qualquer coisa que se coma com arroz-e-feijão, como, por
exemplo, bife ou batata-frita). O feijão também é a base
de um dos principais pratos da culinária típica
brasileira, a feijoada tal como em Portugal onde o
feijão comum (Phaseolus vulgaris) é a base de várias
sopas e da feijoada, misturado com arroz ou como
elemento de acompanhamento obrigatório das tripas à moda
do Porto e ainda em alguma doçaria (por exemplo o pastel
de feijão). As vagens verdes (feijão verde) podem
acompanhar, cozidas, qualquer prato de peixe cozido, e,
cortadas às tiras, em sopa (sopa de feijão carrapato).
No caso do feijão frade, é frequentemente servido com
cebola e salsa picadas, a acompanhar atum.
Três espécies de feijão são muito cultivadas no Brasil:
Phaseolus vulgaris, o feijão comum, cultivado em todo o
território;
Vigna unguiculata, vulgarmente chamado de feijão de
corda, feijão macassa, caupi e outros, predominante na
região Nordeste e na Amazônia e
Cajanus cajan, feijão-guandu ou andu, comum no nordeste,
principalmente em sua variedade arbórea.
Apesar da enorme importância da cultura do feijão, o
rendimento médio nacional brasileiro é baixo e está
decrescendo: enquanto no período 1966-1970 atingia cerca
de 650 kg/ha, no período 1974-1978 esse valor diminuiu
para 500 kg/ha. Para efeito de comparação, pode-se
mencionar que alguns países como os Estados Unidos, o
Japão, a Turquia e a Itália, têm rendimento médio
superior a 1.400 kg/ha, de acordo com a FAO.
Foi lançada pelo programa de melhoramento do feijoeiro
da Universidade Federal de Viçosa uma nova variedade de
feijão vermelho. O Ouro Vermelho tem produtividade média
33% superior comparada a variedades já cultivadas na
região da zona da mata mineira, além que apresentar
resistência a mancha angular e ferrugem, doenças comuns
na cultura
O consumo em quantidades de média a alta de feijão está
sendo associado a diminuição no desenvolvimento de
doenças como o diabetes, obesidade, doenças
cardiovasculares e até mesmo neoplasias. Acredita-se que
esse efeito benéfico do consumo do feijão é devido à
presença de metabólitos secundários nessa leguminosa, os
fitoquímicos, sendo os que presentes em maiores
concentrações os compostos fenólicos e os flavonóides.
A variedade das espécies são muitas, mas com a mono
cultura sendo mais lucrativas apenas o feijão preto e o
carioquinha são mais consumidos, as outras espécies
provavelmente serão extintas.
Devido o alto lucro que mega-agricultores tem com a cana
e soja os pequenos agricultores estão arrendando ou
vendendo suas propredades para o cultivo das mesma.
O Brasil esta praticamente jogando no lixo uma mega-diversidade
de cereais, frutos, hortaliças, plantas medicinais
levando-as a extinção, apostando tudo em apenas petróleo,
soja e cana-de-açucar.
O Brasil tem que ser preparar para importar todos estes
produtos, inclusive o alcool e açucar, pois a degradação
do solo e ao meio ambiente nenhum outro vegetal
sobreviverá exceto a cana e soja talvez por uma decada
ou mais antes do Brasil se tornar deserto.
Quanto mais se produz no país,mais caro se torna para os
consumidores brasileiros, importar é mais barato.
Impressiona a má administração do País.
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